sábado, 15 de junho de 2013

PLANO DE AULA E MAPA DE PERCURSO

PLANO DE AULA
EQUAÇÃO DO 2º GRAU

TEMA: Equação do 2º Grau e resolução de problemas.

OBJETIVO GERAL: Expressar situações envolvendo equações do 2º grau na forma algébrica, resolvendo por diferentes métodos (cálculo mental, fatoração e aplicação da fórmula de Bhaskara).

OBJETIVO ESPECÍFICO: Resolver problemas que envolvam equações do 2º grau.

JUSTIFICATIVA: Desenvolver o raciocínio lógico.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Apresentação de uma coleção de exercícios exemplares que explorem diferentes contextos; enfrentamaento de situações- problema envolvendo equações.

RECURSOS MATERIAIS E TECNOLÓGICOS: textos, pesquisas na internet, caderno do aluno e do professor.

AVALIAÇÃO: a avaliação é diária, construindo atividades práticas, resolvendo os exercícios em grupo ou individualmente.

RECUPERAÇÃO CONTÍNUA: realizada no decorrer das aulas, por meio de orientação dos estudos e atividades diversificadas, adequadas às dificuldades dos alunos.

                                                  MAPA DE PERCURSO


                                                SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL
                                                                         ↓
                             CONJ. NÚMEROS INTEIROS, NATURAIS E RACIONAIS   ←  FRAÇÕES E               DECIMAIS
                                                                          ↓
                                                      CONJ. NÚMEROS REAIS
                                                                           ↓
                                    OPERAÇÕES (POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO)
                                                                            ↓                                             SISTEMA DE
                                                                                                                            COORDENADAS                                    
                                                                                                                                         ↓
          EQUAÇÃO DO 1º GRAU  →     EQUAÇÃO DO 2º GRAU      ←   GRÁFICO DE EQUAÇÕES
                             ↑
        CONCEITO DE EQUAÇÕES
                            ↑
         EXPRESSÕES ALGÉBRICAS   ←  USO DE LETRAS

PLANO DE AULA E MAPA DE PERCURSO

PLANO DE AULA
TEOREMA DE TALES

1- CONTEÚDOS
- Geometria.
- Proporcionalidade.

2- OBJETIVOS
            Que o aluno reconheça as várias possibilidades de aplicação do Teorema de Tales em situações-problema contextualizadas, de forma intuitiva, explorando paralelas traçadas em um triângulo.

3- JUSTIFICATIVA
            A ideia de proporcionalidade é importante na combinação de elementos geométricos e numéricos porque permite desenvolver noções matemáticas, como: o estudo de semelhança de figuras e o estudo da perspectiva.

4- ESTRATÉGIAS
            Demonstração, resolução de situações-problemas contextualizadas e criação de hipóteses.

5- PROCEDIMENTOS
a) CONCEITUAL: Aplicação e representação do estudo das retas paralelas traçadas, bem como a evolução de seu processo histórico. Apresentação de uma breve biografia de Tales.

b) PROCEDIMENTAL: Construção de retas traçadas no caderno, experiências realizadas na quadra e visualização através de recursos na sala de Informática.

c) ATITUDINAL: Valorização do trabalho individual e em grupo durante as atividades propostas.

6- RECURSOS
- Quadro-branco ou negro;
- Régua/ Esquadro;
- Lápis de cor;
- Quadra;
- Sala de Informática (Paint);
- Caderno do aluno e do professor (7ª série/ 8º ano- Volume 4)-SEE.

7- COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
- Perceber a Matemática como conhecimento historicamente construído;
- Compreender o processo de demonstração;
- Criar argumentos lógicos;
- Explorar relações entre elementos geométricos e algébricos;
- Desenvolver a capacidade de síntese e generalização de fatos;
- Reconhecer situações que podem ser resolvidas pela aplicação do Teorema de Tales.

8- PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
1º Passo: Abordagem histórica – Aproveitar a história de Tales para introduzir o tema.
“O Teorema de Tales é muito utilizado para a resolução de diversos problemas matemáticos”. Antes de explicarmos o Teorema de Tales vamos entender quem foi esta incrível pessoa chamada de Tales. Nascido antes da era de Cristo, Tales de Mileto era um importante matemático, filósofo e também astrônomo grego. Quando estava vivo, Tales de Mileto utilizou alguns de seus conhecimentos mais básicos de geometria e de proporcionalidade para calcular qual era a altura exata de uma pirâmide. Foi Tales de Mileto quem descobriu que havia uma proporcionalidade curiosa entre as medidas das sombras de objetos e entre a real altura dos mesmos. Isto foi declarado, pois, Tales de Mileto observou que os raios do Sol que chegavam ao nosso planeta estavam sempre em posição inclinada e paralelos.
Foi com base nesta afirmação relativa aos raios solares que Tales de Mileto pode concluir a altura real de uma pirâmide apenas com base em sua sombra. Para realizar este cálculo, Tales de Mileto partiu do seguinte esquema: ele colocou no chão de areia uma estaca. Depois mediu a sombra da pirâmide e em seguida o tamanho da sombra da estaca. Isto tudo na mesma hora do dia. Após a medição, Tales de Mileto estabeleceu a seguinte proporção: a altura da pirâmide sobre a sombra da pirâmide é igual a altura da estaca sobre a sombra da estaca.
Desta maneira, deu-se forma ao Teorema de Tales que diz o seguinte: “feixes de retas paralelas cortadas ou intersectadas por segmentos transversais formam segmentos de reta proporcionalmente correspondentes”. Portanto, o Teorema de Tales nos permite determinar o tamanho das coisas apenas com base nas proporções. Daí pra frente, muita coisa mudou na matemática e na geometria, principalmente. “Tales de Mileto contribuiu enormemente para o progresso da civilização apenas com base neste reconhecimento tão aparentemente simples.”

2º Passo: Diagnosticar se os alunos entendem a ideia de proporcionalidade propondo análise de situações que exista ou não a proporcionalidade.

3º Passo: Revisão de conceitos geométricos usados em Tales, como paralelas, transversais e segmentos.

4º Passo: Introduzir o teorema de Tales por meio da análise de um triângulo que tenha lados de medidas diferentes cortados na metade de sua altura por uma linha paralela à base, de modo que a turma descubra a relação entre os segmentos e os lados. Os alunos deverão descobrir a razão de proporcionalidade entre os segmentos de um mesmo lado, o que leva à discussão sobre a proporção de segmentos formados por retas paralelas e transversais. 

5º Passo: Formalizar Teorema de Tales e resolver situações-problemas de forma contextualizada.

9- AVALIAÇÃO
- Leitura e análise de diversas situações-problema, explorando a competência leitora e escritora;
- Lista de exercícios ou pesquisas nos livros didáticos;
- Contação de história: O teorema do papagaio, com reprodução e reescrita;
- Avaliação formal e escrita.

10- RECUPERAÇÃO
            Análise de outros tipos de situações-problema de forma contextualizada de maneira contínua e paralela.

11- MAPA DE PERCURSO



Malba Tahan - A partilha dos 35 camelos

10 Matemáticos Brasileiros que Fizeram História

quinta-feira, 6 de junho de 2013

A POESIA MATEMÁTICA

do também genial Millôr Fernandes



imagem papelalmaco.wordpress.com

domingo, 2 de junho de 2013

Vídeo- A menina que odiava livros

Uma bela lição...


A língua em todas as disciplinas

Por serem essenciais na formação escolar, a leitura e a escrita merecem atenção específica dos professores das diversas áreas.

Para o professor, examinar um mapa de geografia é fazer um exercício expressivo e pessoal sobre a escrita.
Desde que nascemos, aprendemos a interpretar gestos, olhares, palavras e imagens. Esse processo é potencializado pela escola, por meio da leitura e da escrita, o que nos dá acesso a grande parte da cultura humana. Isso envolve todas as áreas, pois, mais do que reproduzir o som das palavras, trata-se de compreendê-las - e quem sabe relacionar termos como paráfrase, latifúndio, colonialismo e transgênico aos seus significados faz uso de um letramento obtido em aulas de Língua Portuguesa, Geografia, História e Ciências, respectivamente.
A chamada alfabetização científico-tecnológica mostra essa preocupação no ensino de Ciências. Falta muito, porém, para que as linguagens sejam objetivos da instrução e não só pré-requisitos exclusivos das aulas de Língua Portuguesa e Matemática. A competência de ler e escrever, aliás, se desenvolve com a de "leitura do mundo" no sentido usado por Paulo Freire - e todo educador deve fazer isso sozinho e em associação com seus colegas.
Cada estudante que, numa aula de Geografia, examina um mapa ou guia de ruas, assinala locais por onde passa e comenta em texto experiências ali vividas, além de aprender a se situar, faz um exercício expressivo e pessoal da escrita. Isso também pode ser um trabalho coletivo, como a maquete que vi numa cidadezinha mostrando a escola, o estádio, o hospital, a praça e a prefeitura. Estavam ali representados também o rio, com os pontos onde transborda e em que ocorre o despejo irregular de lixo. Cartazes ao lado comentavam o surgimento da cidade, a vida econômica e os problemas ambientais, com linguagem aprendida em aulas de Arte, Ciências, Geografia, História e Língua Portuguesa.
Mas essa prática só muda as estatísticas de alfabetização quando faz parte da rotina escolar. Há uma queixa frequente de que por lerem mal os alunos têm dificuldade com certos conteúdos. Diante dela, a escola deve trocar o círculo vicioso - em que o despreparo na língua dificulta a aprendizagem de outras matérias e perpetua o despreparo - por um círculo virtuoso - em que a leitura e a escrita melhorem em todas as áreas e ajudem na aprendizagem de qualquer conteúdo. De certa forma, todos os professores devem dar continuidade ao processo de alfabetização, em que os pequenos leem e escrevem sobre suas relações pessoais ou sociais e sobre as coisas da natureza, entre outros temas.
Para cumprir esse objetivo, é igualmente importante lançar mão de vários meios e atender aos interesses de crianças e jovens, muitas vezes relacionados às novas tecnologias. Buscas pelo conteúdo de enciclopédias ou por letras de música podem ser feitas pela internet. Nada impede que, além de escreverem agendas e diários e publicarem notas nos murais da escola, eles enviem torpedos por celular, conversem em chats ou enviem mensagens por e-mail. Se houver equipamentos suficientes, os alunos podem registrar e editar seus textos em computadores. Se não, pode-se realizar atividades em grupo na própria escola ou em equipamentos públicos. A crescente importância desses meios é mais um estímulo para o domínio da escrita, até porque os CDs, DVDs e pendrives logo farão - se já não fazem - parte da vida escolar tanto quanto livros e cadernos.
Com esses e outros meios, aprende-se a ler e escrever todo o tempo e em qualquer disciplina, e é ainda melhor quando a coordenação pedagógica orientar a equipe nesse sentido. O ideal é que todos sejam preparados para ações conjuntas, mas já faz uma enorme diferença se, antes de cada aula, os docentes souberem quais linguagens desenvolverão com os alunos e como vão estimulá-los a ler os textos e a escrever o que aprenderam, as dúvidas que restaram e seus pontos de vista sobre aspectos polêmicos. 

A importância da prática da leitura e da escrita

O ato de ler permeia nossas vidas desde que começamos a "compreender" o meio que nos cerca. A constante vontade de decodificar e interpretar cada detalhe do mundo ao nosso redor faz com que nos tornemos leitores e construtores do conhecimento, muitas vezes, sem percebemos.
Muito do que aprendemos na escola, infelizmente, não permanece em nossa memória, pois não exercitamos com frequência. O hábito da leitura e produção textual deve ser instigado constantemente por meio de situações que façam com que o indivíduo entenda que ler é algo importante e prazeroso.
Saber ler e compreender o que os outros dizem é uma das características que nos tornam diferentes dos seres irracionais e é prática da leitura e escrita que nos proporcionam a capacidade de interpretação, criticidade e melhor fluência em nossa língua.
Portanto, é adquirindo prazer pelo hábito de ler e escrever que percebemos que essa é a melhor forma de ampliar o vocabulário e desenvolver a construção de textos. Que possamos, então, ampliar os meios que favoreçam ainda mais o hábito de ler, compreender e elaborar bons textos.

Professora Lucivania Santos Góis de Andrade


O Hábito de Ler


Lorenzo Mattotti


Tais Luso de Carvalho

Sou de uma geração que curtiu muito os gibis; aprendemos a ler com os gibis, e era com ansiedade que íamos às bancas de revista comprar as novidades do mês. E a troca de gibis entre os amiguinhos era estimulante. Depois, se aprimorava o gosto com vários livros. Mas, estávamos criando o hábito da leitura. A criança precisa de ajuda e de estímulo para essa iniciação. E também na adolescência.

Lembro que na adolescência, tanto eu como minhas colegas de aula, perdemos um pouco desse hábito devido aos livros que a Escola oferecia como padrão: não queríamos os clássicos brasileiros; não queríamos ler por obrigação para fazermos uma resenha. Queríamos a liberdade de escolha, que nos foi negado. Acredito que isso desestimulou um pouco a nós todos. Há que se respeitar o gosto de cada um, e, à Escola, cabe analisar as preferências de seus alunos. O mesmo livro para todos os alunos? Foi um desastre; uns perguntavam aos outros ahistória - e a resenha estava feita! Ninguém aceitava uma leitura imposta.

Lembro que muitas de nós queríamos ler algo mais moderno, coisas da nossa época, para nosso momento. Lembro que me revoltei com isso e levei pra aula (colégio de freiras)  O Muro, de Sartre. Levei o livro para o recreio e caminhava pra lá e pra cá, meio que provocando... Era uma atitude pra encher o saco das freiras. Mas, em pouco tempo fui parar na sala da Madre Superiora, e meus pais foram chamados à escola:

Sua filha está muito rebelde, está dando mal exemplo aos colegas!

Foi nesta época que houve um desinteresse da parte de muitos alunos; não tínhamos opção, não tínhamos tempo de ler outras coisas, uma vez que a leitura dos clássicos brasileiros, obrigatórios, tinha prazo para a entrega do trabalho. Para tudo existe uma idade certa, era só ter esperado o amadurecimento dos alunos.  

A escola é a mola mestra; é nela que depositamos esperanças e mudanças. E cabe aos pais ajudar a incutir o hábito nas cabecinhas em formação; manter o elo, dar continuidade, estimular. Não impor! 

Se ficarmos pensando que somos um país em desenvolvimento, que os livros são caros, que o analfabetismo é enorme, que as crianças não são estimuladas à leitura, que as famílias têm outras prioridades, bem... então nada mais a fazer. É deixar como está pra ver como é que fica.

E vai piorar, uma vez que a educação é primordial para o desenvolvimento e a educação de um povo.  Quanto mais esclarecimentos,  mais qualificados seremos, mais oportunidades de trabalho, e consequentemente seremos mais felizes, aptos a cuidar mais de nossa saúde e de nossas famílias. 

É lendo que se aprende, que se cresce, que se conquista; que saímos da ignorância para um mundo mais aberto e de mais qualidade. O povo, através de sua cultura, de sua história, de sua economia é que pode fazer uma nação forte.

Certa vez ganhei um bambolê... Meu pai não gostava daquele negócio e me propôs uma troca: 'vamos numa livraria e você escolhe os livros que quiser, mas largue esta geringonça'.  E aceitei a proposta. Comprei vários livros.

Apesar das leituras na Escola não terem sido do meu gosto,  retomei o hábito da leitura por várias circunstâncias: tive um ótimo exemplo em casa e uma biblioteca muito boa. A convivência com livros sempre foi muito próxima.

Sei que formar este hábito é difícil, ainda mais com a tecnologia de hoje, onde as redes sociais da Internet dominam muitas cabeças. Por outro lado,  vemos o trabalho de Órgãos do Governo e outros com apoio da iniciativa privada, incentivando as artes, literatura e literatura infantil. 

Um país que incentiva a cultura, que cuida de suas crianças formará adultos mais capazes e mais felizes.

Vídeo Sobre Leitura


sábado, 1 de junho de 2013

Plano de Aula- Sugestão

Esse é um plano de aula sugerido durante o encontro em Águas de Lindóia pela Equipe de Formadores das diversas Diretorias de Ensino.

Plano de Aula

Atividade 1 (Sugerida na pasta azul)




Mapa de Percurso



BLOCO/TEMA
Tratamento da informação

CONTEÚDO
 Leitura e interpretação de tabelas e gráficos.

JUSTIFICATIVA
Desenvolver e aprimorar as habilidades referentes ao bloco de tratamento da informação, possibilitando a identificação leitura e interpretação de informações transmitidas por meio de tabelas e gráficos.

HABILIDADES
ü   Identificar o gráfico adequado para representar um conjunto de dados e informações (gráficos elementares – barra, linha e pontos). (H 36).
ü      Identificar e interpretar informações transmitidas por meio de tabelas. (H 34).
ü      Identificar e interpretar informações transmitidas por meio de gráficos. (H 35).

PUBLICO ALVO
 5ª SÉRIE/ 6º ANO.

OBJETIVOS
Observar e interpretar informações de variáveis expressas em gráficos e tabelas e situações problema.

TEMPO PREVISTO
 6 aulas.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGIOS - ESTRATÉGIAS
ü      Selecionar alguns gráficos (jornais, revistas) para observação. Formular perguntas que levem os alunos a desenvolver a competência leitora de gráficos. Entregar vários tipos de gráfico para os alunos (divididos em grupo) e solicitar que escolham um. Em seguida, pedir para que façam leitura do gráfico, elejam um representante no grupo e apresente para sala as características do gráfico escolhido. Neste mesmo momento, o professor faz as devidas intervenções.
ü      Uso da sala de computadores da escola e propor apresentação de dados em uma tabela, no excel, para que o aluno possa visualizar a correspondência dos valores da tabela no gráfico.
ü      Usar situação de aprendizagem do caderno do aluno, de acordo com a necessidade da classe.
ü      Leitura de textos que abordam a temática para levantamento de conhecimento prévio proporcionar as narrativas entre os alunos.

RECURSOS
ü      Caderno do professor e do aluno;
ü      Livro didático, jornal, revistas e multimídia.

AVALIAÇÃO
ü      Observar o envolvimento dos alunos com a proposta de trabalho.
ü      Propor atividades diagnósticas para avaliar a aprendizagem dos alunos.
ü      Análise de situação problema envolvendo leitura e interpretação de gráfico considerando as diversas habilidades no descritor das questões.
ü      Autoavaliação.

RECUPERAÇÃO CONTÍNUA
Após analisar continuamente as produções dos alunos e quais habilidades ainda estão em defasagem, propor agrupamentos entre os alunos para que desenvolvam  situações propostas durante as aulas,  para proporcionar o desenvolvimento das habilidades em defasagem, possibilitando  também a interação entre os alunos.



Profissão Professor


Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.
Todos, pais, alunos, sociedade, devemos repensar nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.

Paulo Freire


Mundo único


Imaginem um homem:
Como ele é ? Como ele está? Onde ele está? O que ele está fazendo? Por que ele está lá? ...
Cada pessoa terá uma visão da cena, algumas irão falar que o homem é alto, baixo, gordo, magro, branco, negro... Irão falar que ele está triste, feliz, chateado... Irão falar milhões de coisas diferentes, e eu lhe pergunto quem está certo?
Todos, pois cada imaginação é única, cada mundo é único e esse mundo único é criado através dos livros, das histórias que contamos que lemos e que ouvimos. A nossa imaginação é importante, pois é a base dos nossos sonhos e sonhos são importantes para criar objetivos, que são a base da vida.
Por isso não parem de ler, não parem de sonhar e o mais importante: incentivem as pessoas a sonharem também, pois certamente ao fazer isso, estará criando um mundo melhor.


__Redação de Pedro Henrique Vieira Lobo, 1° ano do Ensino Médio.

A literatura nas aulas de Matemática


Ao utilizar livros, os professores podem provocar pensamentos matemáticos por intermédio de questionamentos ao longo da leitura, ao mesmo tempo em que o aluno se envolve com a história. Assim, a literatura pode ser usada como um estímulo para ouvir, ler, pensar e escrever sobre matemática. Para iniciar o trabalho, é importante, em primeiro lugar, que o professor goste de ler e tenha em mãos os livros com os quais queira trabalhar para que possa conhecer a história, visualizar as gravuras, que, muitas vezes, sugerem a exploração de um ou mais temas, e também para que possa elaborar atividades que sejam adequadas à classe com a qual está trabalhando. Em segundo lugar, é fundamental que os alunos conheçam a história e se interessem por ela. Para isso, o professor pode recorrer inicialmente aos mesmos recursos que utiliza ao trabalhar as histórias nas aulas de língua materna e é até interessante que faça assim para que as atividades surjam naturalmente como uma extensão do que os alunos estão acostumados a fazer com textos. Para desenvolver uma atividade com literatura e matemática, não há necessidade de um livro para cada aluno, pois a classe pode ouvir a história ou lê-la em duplas ou grupos. Após os alunos terem lido ou escutado a história, eles podem expressar o que perceberam, usando recursos como: cartazes, murais, álbum seriado, dramatização ou então, por meio de diferentes formatos escritos como: anúncios ou artigos de jornal ou mesmo pequenos textos que mostrem ideias apresentadas no livro. A matemática pode aparecer relacionada ao próprio texto, enredo do livro ou estar implícita a ele, e necessitar de algumas problematizações para ser percebida pelos alunos. Em ambos os casos, é preciso deixar claro que uma mesma história deve ser lida e relida entre uma atividade e outra, para que os alunos possam perceber todas as suas características e, por isso,um mesmo texto pode ser utilizado em diferentes momentos do ano. Ao usar o livro, pode-se ir propondo questões de forma a tornar o trabalho mais dinâmico: O que será que vem agora? Como será o final? Quais as diferenças e semelhanças?
Seja qual for a forma pela qual se leve a literatura para as aulas de matemática, é bom lembrarmos que a impressão fundamental da história não deve ser distorcida por uma ênfase indevida em um aspecto matemático, entre esta página e a anterior. Também podem ser feitas modificações em determinados trechos do livro e até outros finais para a história. O professor deve também ficar atento sobre problematizações relativas a alguma página ou figura do livro que possa fazer ao longo da própria leitura. Desta forma, inicia-se a exploração matemática pelo que o próprio texto sugere e, durante os primeiros contatos dos alunos com a obra, o professor seleciona os aspectos matemáticos que deseja enfatizar para atender aos seus objetivos. Muitos livros trazem a matemática relacionada ao próprio texto, outros servirão para relacionar a matemática com outras áreas do currículo; há aqueles que envolvem determinadas habilidades matemáticas que se deseja desenvolver, e outros, ainda, providenciam uma motivação para o uso de materiais didáticos. Um livro, às vezes, sugere uma variedade de atividades que podem guiar os alunos para os tópicos matemáticos e habilidades além daquelas mencionadas no texto. Isto significa que “garimpando” nas entrelinhas, podemos propor  problemas utilizando as ideias aí implícitas.

Seja qual for a forma pela qual se leve a literatura para as aulas de matemática, é bom lembrarmos que a impressão fundamental da história não deve ser distorcida por uma ênfase indevida em um aspecto matemático.

Vale a pena tentar!!!

Resumos e Textos das Palestras- Encontros Presenciais

Os textos e resumos apresentados nos Encontros Presenciais se encontram no link abaixo, vale a pena conferir:

http://desantoandre.edunet.sp.gov.br/002%20anexo%20de%20rede/Maio/Anexo%20rede%20090%20curso1_palestras.pdf

Atividades Diversificadas

Sugestão para a Semana da Matemática
"Poema Matemático"- Millor Fernandes

EE "Professora Danúzia De Santi"